Não à escória, sim às CT’s maiúsculas!‏

“Ao contrário do que se imagina por aí, o dependente, prisioneiro de sua compulsão, vai à CT em busca de liberdade”.
 
Há muitas picaretas, mas não todas. Clínicas e centros dogmáticos camuflados na lei de regulamentação. Sim isso existe e é uma praga como a das moscas no Egito. Contudo, Comunidades Terapêuticas, com CT maiúsculas, sérias, que buscam o vínculo familiar, a reinserção e não institucionalizar do sujeito, devem ser respeitadas.
É uma forma da população desesperada tentar resolver uma questão complicada que o Estado, até então, dava as costas. Dizer que são, as Comunidades Terapêuticas, “o novo manicômio” é uma piada de mau gosto e de gente – militante da luta – despreparada sobre a problemática da toxicodependência.
 
Não há maneira melhor ou pior. Este é mais um recurso, cujo os resultados são justificados pela prática. Ao contrário do que se imagina por aí, o dependente, prisioneiro de sua compulsão, vai à CT em busca de liberdade.
 
Em muitos casos, a Redução de Danos também pode ser a alternativa para a situação do indivíduo dependente químico. Mas não misturem o joio com o trigo. O discurso político e teórico inflamado é lindo, contudo, as alternativas de tratamento oferecidas na rede de saúde mental no âmbito do SUS, na maioria dos casos, são ridiculamente ineficazes e aparelhadas com profissionais diplomados, sem qualquer ou nenhuma experiência, convivência ou preparo para lidar com indivíduos sejam portadores da síndrome da dependência ou manifestantes do sintoma social que circunda o toxicômano.
 
Gente precisa de gente para ser tratada. Me refiro a gente quem não é indicado politicamente ou apadrinhado para um fim público. A isto chamo de escória!

 

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