“Não pode ter sido afogamento, a água do rio batia na canela e ele era um pescador profissional”, afirma um dos amigos de Roberto

Um dos amigos que estava acampado, pescando com Roberto Luís, viu o exato momento em que aconteceu a queda do pé de ingá. E foi quem o pegou com outros amigos, já morto, na água.

Roberto morreu horas depois da foto – Foto/ Divulgação

O acampamento dos amigos apaixonados por pesca, era para curtir três dias, em um local cercado de verde e uma paz indescritível. Eles voltariam no final deste domingo, 02, mas, um acidente acabou com o planejamento e deixou os três colegas e um criança sem chão, arrasados. Horas antes da morte um dos pescadores, Roberto Luís Hadad Martins, 52 anos, de Vitória, um dos amigos dele havia feito uma foto, onde ele exibia dois grandes peixes capturados no mesmo rio, magro e raso, onde logo depois morreu, tão logo subiu e se balançou em um dos galhos do pé de ingá, às margens do rio. Tudo muito rápido e sem explicação. Que pescaria, que tristeza para todos. Que tragédia.

Uma situação inacreditável, afirma o sargento aposentado da Polícia Militar – PM, Waldo Bessa, que estava junto com o pescador profissional, Roberto Luís Hadad Martins. Ele morreu depois de subir em um pé de ingá, às margens do rio onde pescava, nesta manhã de sábado, 01, próximo à Ilha do Gato, em Itapemirim.

Bessa contou que estavam acampados desde sexta, 30. Estavam pescando em quatro homens e havia uma criança também, de 7 anos. “Era um pé de ingá, ele subiu e estava balançando o galho, de repente caiu e estava dentro d’água. Pular, com certeza ele não pulou. O rio era raso, a água batia na canela. Ele, pescador profissional de mar, estava 100% feliz, tranquilo, não apresentava nenhum problema, falava dos filhos o tempo todo. Tudo indica que foi um acidente. A Perícia vai averiguar. Parece uma brincadeira, uma pessoa subir num pé de ingá, cair e morrer”.

Estão todos sem chão, sem acreditar nesta tragédia, afirma o sargento. “Uma situação que ninguém quer passar na vida. Era um planejamento para ficar até segunda-feira. Um lugar para desestressar. Estávamos numa alegria total. Foi a primeira vez dele na pescaria com a gente. Uma situação que nunca aconteceu na minha vida. Um horror”.

Uma fatalidade que marca a vida dos amigos, que tiveram de retirar o corpo sem vida de Roberto e acionar as Polícias Militar, Civil e o Corpo de Bombeiros. Bessa acredita que o amigo pode ter quebrado o pescoço, pois ao retirarem da água, o pescoço estava roxo.

Depois de periciado o corpo foi conduzido ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim, onde seria necropsiado e liberado para sepultamento.

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