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Operação Cash II: PF prende suspeito de organização criminosa que utilizava os Correios para tráfico no ES

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO/ES – deflagrou na manhã de terça-feira (14) a Operação Cash II, com o objetivo de obter provas da atuação de organização criminosa e prender seus integrantes. O grupo, que atua no tráfico interestadual de entorpecentes, utiliza-se como um de seus métodos para a prática do tráfico o transporte rodoviário e remessas pelos Correios.

Segundo as investigações, o grupo é responsável por traficar aproximadamente 300 kg de drogas por mês, realizando diversos pagamentos para adquirir/comprar maconha, haxixe e cocaína do estado do Mato Grosso do Sul, com objetivo de abastecer o consumo na Grande Vitória/ES.

Na ação de hoje estão sendo cumpridos 20 mandados de mandados de busca e apreensão nos estados do Espírito Santo e de Mato Grosso do Sul. Em alguns dos endereços foram apreendidas balanças de precisão e diversos tipos de entorpecentes em porções prontas para venda pelo tráfico, dentre elas maconha, haxixe, crack, lança-perfume e drogas sintéticas, além de R$ 7 mil em espécie e alguns celulares. Um homem de 23 anos foi preso em flagrante em Vila Velha, com drogas armazenadas em sua residência.

Entenda o caso

A investigação teve início em fevereiro de 2022 quando a Polícia Militar apreendeu mais de R$ 800 mil em espécie na posse de dois investigados. Naquele momento, por não ser crime transportar dinheiro, não houve a lavratura de flagrante, mas foi instaurado inquérito policial para apuração dos fatos.

A partir daquele momento, foram estabelecidas amplas medidas de investigação realizadas pelos integrantes da FICCO, angariando provas para elucidar os fatos, resultando na identificação de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, utilizando-se para isso de contas de terceiros (“laranjas”) para movimentação de valores.

No decorrer da apuração, verificou-se que a droga era adquirida no Mato Grosso do Sul, sendo transportada ou entregue via Correios aos demais integrantes para posterior distribuição em solo capixaba.

Os investigados responderão pela prática do delito de associação para o tráfico, tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais. Se condenados as penas aplicadas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

Foto: Divulgação PF Fonte: Polícia Federal/ Gov.br /site montanhascapixabas

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