OPINIÃO: Filipe, Duque de Edimburgo
Jordan L.Alves, Doutorando e Mestre em Linguagem – Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF – Fotos rainha e príncipe divulgação internet
A realeza encanta boa parte da população, pois ainda somos alimentados pelos contos de fadas, o amor verdadeiro e o “felizes para sempre”. No entanto, nem só de amor vive a realeza, na verdade, talvez seja o elemento mais escasso na vida dos royals.
Particularmente, me sinto atraído pelas histórias da realeza e, por isso, devorei The Crown. A série é uma crônica da vida da monarca mais longeva de todos os tempos, Rainha Elizabeth II. Transitando por diversos momentos históricos, conflitos, disputas, amores e traições a série busca contar a história que muitos tentaram silenciar.
Um dos personagens centrais é o Duque de Edimburgo, Filipe Mountbatten, tanto pelo carisma, quanto pelas polemicas acumuladas ao longo da vida. Filho do Príncipe André da Grécia e da Princesa Alice de Battenberg, Philip era membro das famílias reais grega e dinamarquesa. No entanto, com o golpe de Estado em 1922, quando ainda era criança, fora expulso da Grécia viajando para Inglaterra dentro de um caixote de frutas.
Conheceu a Princesa Elizabeth ainda na infância e na vida adulta se casaram. A vida como o Consorte que por mais tempo reinou não foi fácil. Philip teve uma vida de abdicações e aceitou o papel de coadjuvante na teatral vida dos royals, além de abrir mão dos títulos gregos e dinamarqueses, converteu-se ao anglicanismo e naturalizou-se britânico. Sempre um passo atrás da sua mulher, a Rainha, o Duque participou de mais 5 mil eventos públicos ao longo de sua vida, além de ser patrono de mais de 780 organizações, incluindo várias de caridade.
No entanto, sua vida também foi repleta de polêmicas tornando-o um membro da família real extremamente popular. Amado por muito, mas também visto com desconfiança. Entretanto, nada disso, por ora, cabe analisar. Infelizmente, a rainha perdeu seu companheiro de caminhada.
God Save the Queen!