OPINIÃO: gente é pior que bicho! Trotes desrespeitosos no hospital, estupro da filha, negligência, maus-tratos…
O texto é de opinião, baseado em fatos desta semana. Ou eu escrevo uma crônica, um cordel, ou piro no meio deste lixo…
Esta semana foi um verdadeiro desfile de horrores. Sinto vergonha, nojo e asco diante de tanta covardia. Tenho aversão a pessoas frias, insensíveis e egoístas. É por isso que mantenho distância desse tipo de gente – o que, talvez, explique meus poucos amigos.
Repugno a maldade, a hipocrisia e a mediocridade. Gente que vive à custa dos outros, que adota o papel de vítima enquanto perpetua o ciclo de violência. É tão fácil criticar pela internet, espalhar fake news, alimentar o racismo, a homofobia e o bullying. A maldade parece estar em toda parte.
Um homem que desrespeita uma mulher ou vice-versa, que levanta a mão e agride, que escraviza e tortura, que chega a estuprar uma criança… Que tipo de ser humano é esse? O assassino que ocultou o corpo e ateou fogo, dizendo que amava a vítima, é o ápice da depravação. Como um sujeito pode ser tão covarde a ponto de violentar uma filha, uma sobrinha, uma vizinha? E o “pastor” que tirou a vida da esposa e lançou a filha contra a parede? (Eu cobri esse caso.)
Um caso revelado, durante uma palestra, que ainda não virou notícia me provoca náuseas, um pai que recebe visitas autorizadas de 15 em 15 dias, vem estuprando a própria filha de 11 anos, várias vezes em um único dia… Tudo isso me remete à crônica que escrevi: “O silêncio dos inocentes”.
E o terrível pedreiro que torturou uma menina até o parto, roubando-lhe a infância e deixando-a em sofrimento eterno… Esses casos são insuportáveis.
É desconcertante ouvir sobre uma neta agredindo a avó, mostrando a que ponto chegou a perda de valores. Sinto um ódio intenso por essas atrocidades; para muitos, a cadeia é pouco. E ainda há os que se encantam pelos torturadores da ditadura, aqueles que perpetraram horrores inimagináveis contra mulheres.
Um recente caso de negligência médica me deixou sem palavras: um médico que condenou um paciente à dor eterna por conta de sua condição social. E, na noite passada, um trote desrespeitoso foi feito ao hospital, alegando que iriam matar um médico de plantão. Uma pessoa sem escrúpulos resolveu perturbar o trabalho de quem se dedica a cuidar dos outros, numa clara falta de respeito.
A equipe médica está sempre pronta para acolher e aliviar o sofrimento de todos. É preciso entender que o hospital deve atender urgências e emergências, e que, se o seu caso não for um deles, você terá que esperar sua vez. Chega de falsas acusações de que os médicos estão desinteressados ou distraídos.
Se você se deparar com situações de verdade, chame a responsável técnica, o secretário de Saúde ou um vereador. E, se a situação exigir, acione a polícia. Mas se houver problemas com a ordem pública, aí sim, eu estou aqui para fazer a notícia. Agora, deixe-me curtir minha série na Netflix…