OPINIÃO: o Espírito Santo tem sido palco de muitas tragédias intrafamiliares
Ou seja, tragédias que acontecem no seio das famílias e tem destruído completamente os lares capixabas e brasileiros
Bem recentemente, estávamos dentro de um julgamento por feminicídio, onde uma mãe, profissional da área médica, foi assassinada a mando do seu ex-marido. Nem bem nos recuperamos deste triste episódio dentro do mesmo contexto de violência, já estamos outra vez chorando por conta de mais um crime de ódio / feminicídio, onde por sentimento de posse outro ex-companheiro mata a ex-namorada, dentro da casa dela tendo como testemunhas as filhas desta mulher, onde uma delas na tentativa desesperada de evitar o crime, se coloca a frente com um bebê, filho da irmã mais velha sendo também golpeada, vindo ambas a óbito .
Bem!! Você deve pensar: é tão recorrente, infelizmente corriqueiro no estado do ES e no Brasil esse tipo de notícia. Mas o que podemos fazer para que essa prática diminua? Como coibir tamanha agressão? Alguns especialistas comprovam que investir em educação dentro do contexto escolar pode contribuir de maneira positiva, porém, como inserir dentro do projeto pedagógico uma matéria anti machista que desconstrua anos de educação patriarcal ??? Muitos estudiosos na temática afirmam que o entendimento do estudo de gênero pode dar uma contribuição positiva neste cenário de caça as mulheres. Também há o fortalecimento das ações que compõe a Lei Maria da Penha que precisam ser implementadas na sua íntegra, pois, somente assim teremos os resultados que tal lei se propõe, ou seja, investimento forte constante no fortalecimento de nossa rede de enfrentamento.
E que todo gestor tenha compromisso com o que foi pactuado pela federação estado e municípios, fruto das conferências de mulheres… Não podemos continuar caladas sem nos posicionarmos para que a cultura da paz seja realidade em nosso estado e no mundo…
Movimento de mulheres Bertha Lutz ES – presidente Vânia Venâncio