Pandemia Covid-19: sinos ressoam na oração do Santuário Nacional de São José de Anchieta
No Auto da Assunção, escrito por São José de Anchieta, para dedicação da igreja de Reritiba, o anjo invoca a proteção contra as enfermidades. 429 anos depois, na pandemia do novo coronavírus, os sinos desta mesma igreja ressoam para invocar a proteção Deus para nossa aldeia global, a nossa casa comum
Todos os dias ao meio dia, os sinos do Santuário Nacional de São José de Anchieta fazem ressoar sobre a cidade de Anchieta um anúncio de esperança. Um momento de oração para que Deus derrame sua misericórdia sobre toda a humanidade, invocando a proteção de Deus para a cidade e para todo o mundo sob a intercepção de Nossa Senhora da Assunção e São José de Anchieta, apóstolo e padroeiro do Brasil.
A oração do Angelus seguida do badalar dos sinos é transmitida ao vivo, diariamente, na página do Facebook do Santuário Nacional de São José de Anchieta pelo jesuíta e reitor do Santuário, padre Nilson Marostica. Acompanhe a oração e escute o ressoar dos sinos..
Conforme informações do Santuário, no mesmo lugar que hoje leva fé esperança para o mundo, São José de Anchieta fez as suas próprias orações, cuidou e sarou enfermos. “Aqui, em particular, invocou a proteção materna de Maria contra as enfermidades. Foi no ano de 1590, por ocasião da dedicação da igreja a Nossa Senhora da Assunção, quando escreveu e encenou o Auto da Assunção, uma importante peça teatral que conta a história da visita de Maria a aldeia. Em Tupi, colocou na voz do anjo esta invocação: “Ejori, Virgem Maria Tupansy, ko tába súpa, Mamó añánga mandyia. Teikatú, nde rausúpa, Nde resé ojemboryryia! Eipeapá maraára – takúba, teikoaruguy, – tygueaíba, uu asy – tojerobyá tapijára Tupã, nde membyra ri.””, lembra o reitor padre Nilson Marostica.
“429 anos depois, diante da pandemia do Novo Coronavírus, invocamos a proteção de Maria Santíssima e de São José de Anchieta sobre a nossa aldeia global, a nossa casa comum”, conta o jesuíta.