PC de Marilândia prende segundo suspeito de envolvimento em morte da jovem Thamyris; auxílio na ocultação do cadáver é confessado
Após investigações sobre o desaparecimento da jovem Thamyris Alexandra Virgulino Pascoal, de 18 anos, a Polícia Civil de Marilândia conseguiu prender um segundo suspeito relacionado ao caso. O indivíduo de 27 anos foi detido nessa segunda-feira (15) sob a acusação de auxiliar na ocultação do cadáver da vítima.
A morte de Thamyris chocou a cidade, especialmente após a descoberta de seu corpo em uma área de mata de difícil acesso próximo à localidade de Taquara, na zona rural de Marilândia. O primeiro suspeito foi detido em um hotel no Centro da cidade de Ecoporanga, após informações cruciais fornecidas durante a investigação.
Os indícios de participação de mais pessoas no crime surgiram devido à complexidade da ocultação do cadáver, realizado em uma operação que aparentemente demandaria mais de um executor. O delegado Leonardo Ávila, titular da Delegacia de Polícia de Marilândia, ressaltou que a localização do corpo em uma cova com profundidade de 70 a 80 centímetros sugeriu a necessidade de mais de um envolvido.
Durante o desdobramento das investigações, o segundo suspeito foi identificado como o auxiliar na ocultação do corpo, embora tenha negado envolvimento direto na morte da vítima. Ele confessou ter ajudado a esconder o cadáver e foi encontrado na posse de uma moto Honda Bros branca, cujos números de motor e chassi estavam adulterados. Suspeita-se que esse veículo tenha sido dado como pagamento pelo primeiro suspeito, detido anteriormente.
A dinâmica do crime, conforme detalhado pela polícia, revelou que o suspeito de 35 anos, já detido, contatou o segundo suspeito na noite do desaparecimento da vítima, solicitando auxílio para esconder o corpo. Juntos, eles transportaram o cadáver no porta-malas do carro do segundo suspeito até um local próximo a uma casa abandonada, onde o enterraram.
O laudo cadavérico revelou detalhes sobre o estado do corpo de Thamyris, indicando avançado estado de putrefação e a presença de uma pancada na cabeça, embora sem fratura craniana identificada. Amostras do estômago foram coletadas para exame toxicológico, mas as condições de sepultamento dificultaram a obtenção de outras amostras.
O segundo suspeito foi encaminhado para exame de lesões corporais e posteriormente ao Centro de Detenção Provisória de Colatina, onde aguardará decisão da Justiça. As investigações continuam para esclarecer totalmente o caso e levar os envolvidos à responsabilização pelos seus atos.