Plano Espírito Santo: economia capixaba registra crescimento e dá sinais positivos para mercado
O Estado do Espírito Santo manteve a Nota A da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), no que diz respeito à Capacidade de Pagamento do Estado (Capag), e registra crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) capixaba, no segundo trimestre deste ano, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses são os resultados positivos das ações colocadas em prática e dos investimentos pautados pelo Governo do Estado, por meio do Plano Espírito Santo – Convivência Consciente, na economia capixaba neste período desafiador da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
No segundo trimestre de 2021, o PIB capixaba avançou +0,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, com ajuste para sazonalidade. No acumulado do ano, o crescimento foi de +7,9%, impulsionado respectivamente pelos segmentos do comércio varejista, indústria e do setor serviços.
Ainda de acordo com os dados do Instituto Jones dos Santos Neves, no segundo trimestre de 2021, o PIB capixaba foi estimado em R$ 40 bilhões. No acumulado em quatro trimestres, totalizou R$ 148,1 bilhões. A atividade econômica estadual apresentou expansão superior à do País, em todas as bases de comparação temporal. Já no acumulado do ano, o crescimento de +7,9% foi influenciado pela expansão de +23,3% do Comércio Varejista ampliado, de +7,1% dos Serviços e de +11,3% da Indústria geral.
O secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Tyago Hoffmann, pontuou que desde os primeiros meses de enfrentamento à pandemia, o Governo do Estado, de maneira organizada, adotou estratégias e ações que foram relevantes para minimizar os desafios provocados no período. “Em 2020, lançou o maior pacote de ações do Estado, o Plano Espírito Santo, dando destaque às metas de criar mais de 100 mil vagas de emprego e ao anúncio de quase R$ 33 bilhões em investimentos do Governo do Estado, Federal e do setor privado até o final de 2022”, destacou.
O secretário frisou ainda que os primeiros sinais de retomada já puderam ser vistos neste ano, quando o Estado do Espírito Santo registrou um saldo de +50.476 empregos formais, no período de julho de 2020 até o mês de abril de 2021. O número equivale a 50% da meta de geração de empregos estabelecida pelo plano até dezembro de 2022.
A retomada das atividades da Samarco, o ritmo de produção de empresas importantes, como a Vale, a Arcelor, MarcoPolo, Brinox, Hershays, Porto Alegre, entre outras, foram importantes para a economia. O ambiente republicano, a segurança jurídica e institucional, a transparência das ações, aliado aos incentivos fiscais, como o Compete-ES, o Invest-ES e a Nota A do Tesouro Nacional, compõem o ambiente atrativo de negócios, somado à vocação para a logística. Todos esses fatores têm contribuído para a atração de novos investidores e a ampliação de negócios já existentes no Estado.
Para o secretário Tyago Hoffmann, a notícia divulgada nesta quarta-feira (15) sobre o crescimento do PIB Espírito Santo é um sinal de que, ao aliar organização e trabalho, o governador do Estado, Renato Casagrande, tem direcionado o Estado para um caminho próspero. “Quando um Estado tem planejamento, organização e liderança política do governador, como temos aqui no Espírito Santo, temos resultados”, disse.
O anúncio de medidas econômicas de apoio aos diversos segmentos, por meio do Plano Espírito Santo, criou um cenário de confiança para a tomada de crédito pelos microempreendedores e empresas de grande porte, na direção da retomada econômica devido à pandemia. Na ocasião, foram divulgados diversos programas para a melhoria da qualidade de vida dos capixabas, entre eles, o Programa de Geração de Energias Renováveis do Espírito Santo (Gerar), o ES 100% Empreendedor, o Fornecedores em Rede e o Compre do ES.
Plano Espírito Santo — Convivência Consciente
O Plano Espírito Santo — Convivência Consciente é um conjunto de ações envolvendo órgãos do poder público e dos setores produtivos, para promover o desenvolvimento econômico, priorizando as pessoas, com o objetivo de reduzir os impactos sofridos pela população capixaba em decorrência da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).