Polícia Civil do Espírito Santo conclui investigação de roubo a instituição financeira em Vila Velha
Em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (12), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic), anunciou a conclusão da investigação de um roubo a uma instituição financeira ocorrido no dia 4 de abril deste ano, em Vila Velha. O crime foi caracterizado pelo uso de arma de fogo e substâncias inflamáveis, resultando na subtração de mais de R$ 70 mil.
Na ocasião, dois indivíduos, um deles armado e outro portando um galão com substância inflamável e um isqueiro, invadiram a agência bancária situada no bairro Guaranhuns. Eles renderam cerca de 10 clientes e duas funcionárias da agência. O criminoso com o galão de combustível ameaçou atear fogo nas vítimas e forçando a abertura do cofre, de onde subtraíram o montante de R$ 70 mil.
O delegado Gabriel Monteiro, chefe do Deic, detalhou o processo investigativo. “Foi uma ação cruel e planejada. Após o crime, trabalhamos ininterruptamente durante quatro dias, o que resultou na prisão em flagrante de Saulo de Souza, 42 anos, o indivíduo que jogou combustível nas vítimas”, relatou Monteiro. A prisão em flagrante de Saulo foi convertida em prisão preventiva. O outro envolvido, identificado como Carlos Matheus dos Santos Dias, 21 anos, foi apontado como um traficante local e também teve a prisão preventiva solicitada após ser identificado por características físicas e transações financeiras suspeitas.
Durante a coletiva, foram apresentadas imagens que ajudaram na identificação dos criminosos, além de mais detalhes sobre o modus operandi da dupla. As autoridades também discutiram medidas preventivas para evitar futuros incidentes, como a recomendação para que estabelecimentos que lidam com grandes quantias de dinheiro adotem protocolos de segurança mais rigorosos.
“A prevenção é fundamental. Recomendamos que instituições financeiras e similares não mantenham grandes quantias em caixa e utilizem cofres de segurança. A ação rápida e a colaboração entre a polícia e a comunidade são essenciais para prevenir crimes dessa natureza”, concluiu o delegado Gabriel Monteiro.