Presidente Kennedy abrigará usina termelétrica na área do Porto Central
A cidade de Presidente Kennedy, no Sul do Estado, deverá abrigar uma usina termelétrica e o quarto terminal de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) do país. O anúncio foi feito na tarde de ontem (25) por representantes do Porto Central, que estiveram no município com os potenciais investidores do negócio, juntamente com representantes da Prefeitura Municipal de Presidente Kennedy. Os investimentos superarão o valor de um bilhão de dólares.
O encontro aconteceu na Praia das Neves, comunidade que o empreendimento portuário irá se instalar. De acordo com o Chefe de Gabinete Municipal, José Augusto Paiva, as novidades são uma comprovação do desenvolvimento previsto. “Já temos o Porto como uma realidade. As possibilidades que se abrem a partir desta nova fase que se inicia na história de Kennedy, só vêm a confirmar as nossas expectativas e toda a estratégia de trabalho adotada para oferecer infraestrutura para abrigar empresas deste porte”, disse.
Segundo José Maria Viera de Novaes, diretor do Porto Central, empresas estrangeiras demonstraram interesse na região. “Dentro do nosso projeto temos terminal de GNL, e estamos com clientes que pretendem se habilitar no próximo leilão para concessão de energia a partir do gás. Nós estamos empenhados em fazer dessa empresa o mais competitiva possível para ingressar no mercado brasileiro, no primeiro semestre do ano que vem”, explicou.
Lauro Fiuza, representante da Servtec, explica a logística da termelétrica. “Nossa empresa, de São Paulo, é a responsável pelo desenvolvimento do projeto da Gera – Geradora de Energia do Espírito Santo. A usina trabalhará com energia à gás natural e terá potência de 920 mw, com capacidade para abastecer até sete milhões de residências. A expectativa é de que até 2022 esteja implantada e que nos três anos de construção gere cerca de 1.500 empregos diretos”.
Uma empresa italiana seria a responsável pela instalação da usina, e almeja concessão para distribuição de energia por 20 anos. Já a propriedade do terminal responsável pelo processo de regaseificação do GNL – que deverá ser importado via Porto, para, entre outras finalidades, abastecer a usina – seria de uma empresa francesa. “Estamos dialogando permanentemente com poderes públicos para atuar no que for possível para viabilizar a todos esses investimentos, a partir da instalação do Porto Central”, finaliza José Augusto.
Na foto: Lauro Fiuza (Servtec), José Maria Vieira de Novaes (Porto Central) e José Augusto Paiva (Chefe de Gabinete PMPK) – créditos Divulgação/PMPK