Quem vai encarar Paulo Cola? Amarelou ou era caô?
Só para explicar, não é nada pessoal, é o meu olhar, e, caso, não concorde, pode redigir a sua opinião e nos enviar no e-mail [email protected], vamos analisar.
Tenho participado pouco das reuniões do meu partido, por motivos particulares e por conta dos excessos de muito trabalho. Minhas ideias divergem um pouco e talvez achem que eu não entendo nada de política, nem me convidam para um breve café.
A política do toma lá dá cá e farinha pouca meu pirão primeiro, nada me agrada, o meu sobrenome é Máximo e eu não aceito o mínimo para os nossos iguais. A minha luta sempre foi pelo coletivo, pelas minorias, para quem a política pública precisa chegar. Não quero cargo, propina ou iguarias na mesa do rei. Meu pódio é o meu nome, minha riqueza, é minha história, minhas memórias, minha infância na casa de estuque e pescarias no brejo magro lá pelas bandas da velha Batalha.
Quando tomo conhecimento das reuniões, já aconteceu e já divulgaram a foto, já até lançaram um nome, com vice e tudo. Nem a chapa para vereadores, sei qual é, e olha que sou politizada, conhecida e capaz de fazer um estardalhaço se viesse a ter um mandato.
Contudo, vamos ao título deste deslavado artigo de opinião.
Quem vai encarar Paulo Cola? Tá chegando o dia da janela se fechar e quem tem de vir que venha logo se filiar.
Alguns nomes ensaiaram anunciar, antes do tempo certo, queimando a largada. Elber Luís se colocou à disposição, montou grupo e tinha até vice, ousou pedir benção ao seu grande líder, Zuqui, de onde nasceu a sua estreia política. Parece que declinou.
José Carlos de Araújo, o homem do terno azul, criatura de Zuqui e da Dama de Ferro, também foi pedir benção e chegou a posar ao lado de Dona Martha, um nome respeitado na Cidade das Conchas. Quem não quererá se banhar nas águas desta tão bondosa senhora, filha de Dona Izalina?
Samuel Zuqui, o maior opositor a Cola, quem teria, indubitavelmente, uma chance já que perdeu por 25 votos o último pleito, não demorou quase nada para declinar. E por quê? Ousem dizer que os negócios dele estão bombando na Cidade Saúde e ele quer mais é cuidar da família pois já deu a cota de contribuição a sua terra natal.
Perdoe-me, amigo e caro fiel leitor. Odeies-me se assim desejar, falarei o que penso sem medo de críticas ou xingamentos. Tô acostumada mesmo. Já peço perdão, antecipado. Este texto é de opinião, que fique bem claro, leitores. Em outro momento, prometo que explico os gêneros textuais, quando eu redigir um poema, ou um conto – erótico.
Samuel declinou porque as pesquisas de bastidores revelaram a tamanha rejeição. Estou equivocada, senhoras e senhores?
Bora, Rodrigo Multigiro, amo-te menino, e creio que serás um grande líder na nossa comunidade, é empreendedor nato, sua história merece ser contada. Filie-se ao partido que quiseres, podes até abraçar Gavini, presidente socialista estadual, lance-se a vereador, trabalhe e ajude Paulo a reeleição, e quem sabe, daqui a quatro anos quando discutirem a sucessão, o partido que estiver então poderás lhes dar a benção, meu jovem empresário visionário.
Kauê ou caô? Agora só falta virar múmia e se amarrar a bandeira do Brasil pra tentar lacrar com caixinhas de perguntas.
Menino, nada inocente, tenta tantas vezes e com discurso hipócrita desta vez, “Deus, pátria, família e liberdade”. Bons costumes. Faz-me-rir! Querendo pegar carona no discurso do suposto coiso, perdedor, investigado pela Federal.
Um conselho bobo de uma pseudo jornalista. Arruma uma foice emprestada, e roça um eito, em qualquer canto da cidade e diga em suas redes sociais que já fez algo por aqui, moço. Até então, sempre nas tetas do poder, ora subsecretário de Vitória, assessor de deputado em Brasília, diretor sei lá mais o quê.
Kauê, eu confesso que sua chapa de vereador é forte, os machos unidos vão levar alguns a Câmara, as mulheres, eu não sei se serão só laranjas. Uma pena se assim for…
E meu caro, querido Valtinho. Tem meu respeito e minha gratidão, a primeira reportagem que fiz por aqui, a farra na Colônia de Pesca, eu sei o quanto colocou Piúma nos holofotes do Brasil, nos idos anos 90. Contudo, querido amigo, o tempo agora é outro, o homem que não era simpático ganhou a periferia, mostra Piúma em um novo tempo. Ele é o marqueteiro dele mesmo.
Poderemos criticar sim a cultura que pode mais, o turismo que somos uma potência e ainda estamos aquém a cidade merece, a saúde precisa se modernizar sim, tirar os vícios dos inocentes, entretanto, Valtinho, estamos vivendo um tempo, um tempo em que, com pouco também se faz muito, com articulação, seriedade, compromisso e respeito a nossa gente. E aqui a receita era quase nada, a desculpa de muitos senhores. Tenho respeito a sua história, que fique claro, todavia, o tempo agora é outro momento.
Eu fecho este deslavado artigo com uma pergunta: quem vai encarar Paulo Cola? Dizem que se ele escolher um poste para vice, ainda assim, poderá ser o vencedor. Já imaginou, o primeiro candidato a prefeito tendo um vice poste, será Fantástico!