Sociedade Rural Brasileira faz parceria com a B3, Bolsa de Valores do Brasil
INFORMAÇÃO
A Sociedade Rural Brasileira quer, junto com a B3, a bolsa de valores do Brasil, levar mais informações ao produtor rural sobre mecanismos de financiamento. A B3 criou uma estrutura dedicada para o atendimento de registro de CPRs (Cédulas de Produto Rural). Agrotechs, cooperativas de crédito, tradings e revendas de insumos estão entre as empresas atendidas. Muitos produtores rurais têm acessado a B3 por meio dessas instituições intermediárias. Mas é possível procurar diretamente a B3 para esclarecer dúvidas e entender as vantagens de registrar a CPR.
CRESCIMENTO
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Produto Interno Bruto (PIB) referentes a 2020. Segundo o Instituto, a Agropecuária registrou alta de 2,0%, aumentando a participação no PIB de 5,1% em 2019, para 6,8% em 2020. O IBGE informou que a produção de soja cresceu 7,1% em 2020, café, 24,3% e milho, 2,7%. Contribuição negativa foi observada na laranja, que teve uma redução de 10,6% na produção em relação a 2019.
CRÉDITO RURAL
De julho/2020 a fevereiro/2021 o valor das contratações de crédito rural somou R$ 147,57 bilhões, o que representa uma alta de 18%, em relação a igual período da safra anterior. Os recursos para investimento somaram R$ 47,33 bilhões (40%), R$ 78,6 4 (14%) para custeio, R$ 8,24 bilhões (1%) para industrialização e R$ 13,34 bilhões para comercialização, que teve redução de 3%.
EXTERIOR
A imagem brasileira frente aos países mundo afora foi tema de debate entre os membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo. A preocupação em desconstruir as inverdades propagadas sobre o agronegócio nacional pelo planeta, e também dentro do país, foi compartilhada entre os deputados, senadores e o ministro Ernesto Araújo.
INVESTIDORES
Considerado como alternativa para estimular a entrada de produtores no mercado de capitais e de investidores interessados no agro, o Projeto de Lei que cria o Fundo de Investimentos do Agronegócio (FIAgro), foi aprovado na terça-feira (2), com a articulação da bancada para a retirada dos destaques. A proposta agora segue para sanção presidencial.
LUA
Enquanto a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), junto a outras organizações internacionais, lançou o Deep Space Food Challenge para ajudar a levar tecnologias inovadoras de produção de alimentos para o espaço, alguns empresários espanhóis estimam enviar uma cápsula com quatro testes de colheita para a Lua até 2022.
PARCERIA
A Embrapa e a Nestlé vão desenvolver um protocolo para pecuária de leite de baixo carbono. Além da redução das emissões, a parceria prevê o aumento da remoção dos gases de efeito estufa nas propriedades produtoras de leite. Indicadores de sustentabilidade desenvolvidos pela Embrapa e a implementação de boas práticas de produção nas fazendas leiteiras vão integrar o protocolo.
ARROZ
Com o avanço da colheita e os ajustes nas paridades de importação e exportação, os preços do arroz em casca caíram para o menor patamar dos últimos seis meses. Mesmo assim, as cotações atuais continuam bastante superiores à média dos últimos 15 anos, em termos reais. No dia 2, o Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS (58% grãos inteiros, com pagamento à vista) fechou a R$ 85,45/saca de 50 kg.
MAÇÃ
A oferta de maçãs fuji esteva limitada nas classificadoras do Sul do Brasil no início de fevereiro, garantindo à variedade preços mais elevados frente aos da gala. No entanto, agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea relataram que alguns lotes antecipados chegaram ao mercado durante o mês, visto que parte dos produtores tentava aproveitar os bons preços. Nesse cenário, a oferta de fuji aumentou, pressionando as cotações no encerramento do mês.
ESTADOS UNIDOS
A crise econômica e de saúde pública do COVID-19 é maior do que qualquer outra que já vimos em nossas vidas – enquanto a pandemia forçou a economia dos Estados Unidos à crise, milhões de americanos estão lutando contra a insegurança alimentar e o desemprego e atrasos nos pagamentos de habitação. A fome aumentou durante a pandemia, com cerca de 30 milhões de adultos e 12 milhões de crianças vivendo em uma casa onde nem sempre têm o suficiente para comer.
por Mauricio Picazo Galhardo é jornalista.
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