Suzano destaca ações ambientais em suas operações na Bahia e Espírito Santo

“Renovar a vida a partir da árvore”, esse é um dos maiores valores que a Suzano – empresa referência global na fabricação de celulose, papel, tissue e bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto – está colocando em prática em todas as suas unidades de operação. No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de Junho, a companhia destaca algumas ações ambientalmente corretas desenvolvidas em suas operações nos estados da Bahia e Espírito Santo.

Conforme o gerente de Meio Ambiente Industrial da Unidade Mucuri, Alberto Carvalho de Oliveira Filho, em 2022 foi desenvolvida uma parceria com uma fábrica de fertilizantes de Rio Bananal (ES). “Com o objetivo de não complicar o simples, a Unidade Mucuri desenvolveu junto a um parceiro externo um processo de compostagem utilizando os resíduos orgânicos gerados no processo. O produto da compostagem é utilizado para a fabricação de fertilizantes e organo-minerais de alto valor agregado”, ressalta Alberto, acrescentando que a iniciativa impede que os resíduos sejam enviados para o aterro industrial.

Já no Espírito Santo, a Unidade Aracruz está transformando 100% dos resíduos secos recicláveis, em fonte de renda e oportunidades para dezenas de famílias do município. Há mais de um ano, todos os materiais que são descartados, como papel, plástico e papelão, são destinados à Associação dos Catadores Recicle Aracruz. Segundo o gerente de Meio Ambiente da unidade, Márcio Caliari, o lixo reciclável represente 35% de todos os resíduos produzidos na fábrica. “Só para atender à nossa demanda, a Recicle Aracruz contratou mais dez pessoas para fazer o recolhimento nos pontos de coleta da fábrica. A associação agora tem mais materiais para comercializar, além de uma nova prensa, adquirida com recursos repassados pela Suzano”, afirma Caliari.

A engenheira de Meio Ambiente da Suzano, Mariana Fornaciari Schaeffer, explica que a empresa já faz uma primeira separação, em caçambas azuis, de todo o resíduo seco reciclável, e o material é coletado todos os dias pela associação, que posteriormente faz a triagem, separação, prensa e enfardamento, para serem vendidos a empresas parceiras. Todo o lucro deste processo é exclusivo da associação. A companhia também atuou na divulgação do trabalho do Recicle Aracruz.

Redução do consumo de água

Entre os anos de 2019 e 2022, a Unidade de Mucuri avançou na redução do consumo de água captada do Rio Mucuri, assim como devolve à natureza água tratada de excelente qualidade, após o uso no processo de produção. Atualmente, a fábrica consome 24,2 m³/ton de água em seus processos, um resultado que estava previsto para ser alcançado entre 2028 e 2029.

Conforme Alberto Carvalho, a indústria tomou algumas medidas para atingir essa eficiência na utilização da água. “O uso consciente do recurso, utilizando apenas o que é necessário para produzir. Além disso, fez-se um trabalho muito forte na conscientização de operadores, manutenção e pessoal administrativo. Houve um engajamento de todas as equipes para estudos e projetos que viabilizassem algum ganho na redução do consumo de água para a produção de papel e celulose”, ressalta.

Outra medida é o trabalho de monitoramento da qualidade da água do Rio Mucuri, em parceria com profissionais da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A cada três meses são coletadas amostras em pontos fixos e pré-determinados, com o objetivo de monitorar a fauna, a flora, qualidade da água do rio e manguezais. O acompanhamento, que é feito desde antes da partida da fábrica, há mais de 30 anos, demonstra que o rio continua enquadrado na Classe II, que já era a classificação anterior a implantação da fábrica.

Atividade semelhante também ocorre em outras unidades da empresa, como em Aracruz, onde os rios e demais cursos d’água recebem grande atenção e acompanhamento da empresa.

Conservação da Biodiversidade

Dos 2,6 milhões de hectares de terras da Suzano em todo Brasil, 1 milhão de hectares são destinados exclusivamente à conservação ambiental, sendo que 93.594 hectares são de Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC), e boa parte estão nos estados da Bahia e Espírito Santo.

Para conectar essas áreas de floresta nativa, a Suzano deu início à implantação de um corredor ecológico, que terá cerca de 500 km no bioma Mata Atlântica, e vai conectar fragmentos de vegetação nativa passando por seis municípios capixabas e nove baianos. Aproximadamente 173 mil hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade poderão ser conectados por meio desta iniciativa.

Tathiane Sarcinelli, consultora de Meio Ambiente Florestal da Suzano, explica que as atividades de restauração na parte capixaba do corredor foram iniciadas em 2022, nos municípios de Conceição da Barra e Jaguaré, inicialmente apenas em propriedades da Suzano. A partir deste ano, terá início o engajamento com os proprietários rurais mapeados ao longo do corredor para motivá-los a aderir à iniciativa. “Estimamos que cerca de 25% da área a ser restaurada e manejada se encontre fora das áreas da Suzano, sendo imprescindível a adesão dos demais proprietários para que importantes conexões ecológicas sejam efetivadas”, ressalta Tathiane.

O corredor ecológico se estenderá da região de Linhares (ES) até Porto Seguro (BA), e conectará fragmentos florestais nativos importantes, como o Parque de Itaúnas, as Reservas Biológicas de Sooretama e Córrego Grande, a Floresta Nacional do Rio Preto e as RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Mutum Preto e Recanto das Antas, de propriedade da Suzano, dentre outras.

“O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo e a Suzano possui iniciativas de conservação e monitoramento das florestas e áreas naturais, com foco nos territórios em que atua. Por meio desse projeto que pretende formar um extenso corredor ecológico entre o Espírito Santo e a Bahia, reforçamos nosso propósito de renovar a vida a partir da árvore e contribuímos para a conservação da biodiversidade. É uma jornada desafiadora que nos levará a promover mudanças reais e significativas para o meio ambiente e para todos”, afirma o coordenador de Meio Ambiente Florestal da Suzano, Diomar Biasutti.

Sobre a Suzano – A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br   

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