Vidas interrompidas
A pedofilia consiste em um distúrbio de conduta sexual, considerado uma perversão de caráter compulsivo e obsessivo, apresentado por adultos com uma atração sexual, exclusiva ou não, por crianças ou adolescentes. O abuso pode ser caracterizado como um comportamento desviante denominado parafilia, que são caracterizadas por impulsos sexuais intensos e recorrentes, modulados por fantasias e manifestações de comportamentos não convencionais.
Devido ao fato de a criança não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo não sabendo da conotação ética e moral desta atividade, acaba desenvolvendo problemas emocionais após a violência, por não possuir habilidade diante dessa estimulação. As crianças reagem com um estado de estresse revelado pela agitação, choque ou pelo recuo, uma anestesia afetiva seguida por terror, regressões, manifestações psicossomáticas.
O abuso sexual praticado contra a criança pode ocasionar consequências de três tipos: física, psicológica ou de comportamento.
O abuso sexual infantil acarreta grandes danos ao desenvolvimento da criança, e por isso a prevenção deve ser iniciada o mais cedo possível; quando a criança começar a ter compreensão de sexualidade, começar compreender seu corpo, os pais já devem orientá-la para que ela não permita que toquem em seu corpo sem sua permissão, e não deixar que toquem em suas partes íntimas. Ou seja, manter uma boa orientação sexual, estabelecer um diálogo constante com a criança e orientá-la sobre o que é, realmente, o abuso, além de sempre ouvi-la e acreditar na sua fala.
O abuso sexual de um menor é obviamente um gravíssimo crime.
Um pedófilo ou portador de efebofilia pode ser portador de distúrbios psicológicos ou transtornos, mas tais distúrbios ou transtornos não isentam a pessoa dos rigores da lei.