VINGANÇA? Pescador Maciel leva três tiros de revólver calibre 22 no bairro Céu Azul, em Piúma

ATIRARAM PARA MATAR: Maciel, o pescador que não morreu, confundido com o catador, é baleado, no bairro Céu Azul, em Piúma.

Pescador baleado – foto Divulgação

O pescador Maciel Fernandes dos Santos, 44 anos, residente no bairro Céu Azul, em Piúma, foi alvejado com três tiros de revólver calibre 22, na madrugada deste domingo, 04, próximo a um Bar, no bairro onde mora.

De acordo com informações da família de Maciel, o atirador disparou cinco tiros contra o pescador e um acertou a cabeça, outro no tórax, e um na virilha.

Maciel foi socorrido para o Hospital “Nossa Senhora da Conceição” e transferido para o Hospital Estadual de Urgência e Emergência – HEUE – antigo “São Lucas”, em estado gravíssimo. No final da tarde deste domingo, Maciel estava sendo submetido a uma cirurgia para retirada da bala.

Informações extraoficiais dão conta de que o crime não tem relação com tráfico de drogas, nem furto a uma residência no bairro, como tentam colocar na conta de Maciel. Tudo indica que se trata de uma vingança de algo do passado e teria relação com uma ex-mulher do pescador.

A Reportagem foi à casa da mãe de Maciel, a aposentada Leopoldina Fernandes, que se encontra muito abalada com o fato, ela inclusive disse que a família esteve toda reunida no dia das mães e ele estava muito feliz. O pescador estava vivendo o melhor momento da vida dele, até ganhou uns quilos, comentou o irmão, o segurança Leomar Fernandes.  “Havia tempo que a família não se reunia. No dia das mães ele chegou, estava com dinheiro e feliz, estava trabalhando, pescando e ganhando bem. É mais um momento difícil que estamos passando. Pedimos a Deus que dê mais esta oportunidade para ele. Nós acreditamos no trabalho da Polícia Civil e temos a certeza de que o culpado vai ser preso e pagar por este crime”, ressaltou o segurança.

O crime pode ter um mandante e o suspeito. Maciel continua em estado grave no HEUE em Vitória.

No dia 09 de janeiro, às 16 horas, o catador de materiais recicláveis, Claudemir Moreira foi assassinado em um porão na Avenida Abel Cetim, divisa entre o local conhecido como Buraco Quente, e os bairros Céu Azul e Niterói. Na ocasião, disseram que era o pecador Maciel, o homem morto. O corpo estava de bruços e fora reconhecido como o pescador. Na hora do velório, a família desconfiou que não era Maciel.

 A história ganhou repercussão e o Jornal Espírito Santo Notícias desvendou todo enredo e trouxe a Reportagem com os mínimos detalhes. Relembre o caso, clicando no link abaixo.

https://www.espiritosantonoticias.com.br/piuma-familia-descobre-na-hora-que-abre-o-caixao-que-o-morto-estava-vivo-e-o-defunto-era-outro/

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