Foram à delegacia checar se tinha algo contra eles, acabaram presos pelo assassinato do pedreiro Gilson
O casal é visto saindo do local do crime correndo. As câmeras levaram a polícia a solicitar os mandados de prisão. Já estão presos.
Uma prisão que não deu nenhum trabalho para o delegado Dr. Vitor Alano de Oliveira e sua equipe de policiais civis em Piúma. Pasmem, o casal apontado como principal suspeito do assassinato do pedreiro Gilson dos Santos Carriço, 57 anos, morto covardemente a facadas, na última sexta-feira, 29, embaixo de uma árvore, em um lote que dá acesso ao campo do bairro Lago Azul foi à delegacia na tarde desta segunda-feira, 02, checar se havia alguma coisa contra eles.
Os dois suspeitos achavam que tinham cometido o crime perfeito, não esperavam que haviam sido filmados deixando o local do crime correndo. Havia dois mandados de prisão preventiva em desfavor dos dois: Leoni dos Santos e Priscila Priscila de Oliveira Marcilio, acabaram recebendo voz de prisão.
Motivo fútil teria levado o suspeito a matar Gilson. Priscila contou ao delegado que o pedreiro havia a assediado. A suposta cantada o deixou tomado de ódio e na manhã de sexta-feira eles se desentenderam. “Motivo fútil por eles terem impossibilitado a defesa da vítima. Ele foi morto de surpresa, iniciou-se uma conversa entre eles, o rapaz sacou a faca e o esfaqueou. Se tivesse acontecido realmente o assédio, ela talvez tivesse chamado a polícia, a vítima era indefesa. Se tivesse ocorrido uma tentativa e não um fato consumado, a vítima iria contar o que tinha acontecido, mas infelizmente ele não está mais aqui”, frisou o delegado.
Após cometer o crime Leoni e Priscila aparecem correndo pela Avenida das Indústrias, rua próxima ao lote onde a vítima foi assassinada. De posse das imagens o delegado deu início às investigações e solicitou a prisão deles.
Um detalhe chamou atenção do delegado, nas imagens de câmeras Leoni segue descalço para o local do crime, enquanto Priscila está com uma sandália branca. Quando eles deixam a cena do crime, a mulher está calçada com um chinelo modelo Crocs e o companheiro com a sandália dela. O que indica que ela pode ter subtraído o chinelo da vítima.
O assassinato de Gilson causou grande comoção no município pelo fato de ele ser pessoa bastante conhecida e querida na cidade. Na delegacia o casal confessou o crime. Demais detalhes sobre as investigações permanecem sob segredo de justiça e serão divulgados em momento oportuno no fechamento do inquérito policial.
Leoni foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória – CDP de Marataízes e Priscila foi conduzida ao Presídio Feminino de Cachoeiro de Itapemirim. Eles vão ficar à disposição da justiça.