Congresso BRINCAR reúne referências da educação brasileira em Guarapari
O BRINCAR é maior congresso sobre educação infantil e séries iniciais do Espírito Santo. Em 2017, o evento vai reunir professores, pesquisadores e pais de estudantes para debater novos métodos de ensino, abordagens e discutir os rumos da educação capixaba e brasileira. O Brincar será entre os dias 02 a 04 de junho, no SESC de Guarapari (ES). As inscrições já estão abertas e são limitadas.
Serão três dias de troca de experiências. Os convidados são de várias regiões do Brasil, como São Paulo, Brasília, Paraná, Mato Grosso, Bahia e Santa Catarina. Uma das palestras mais aguardadas é a do pesquisador César Nunes, de São Paulo. César é conhecido internacionalmente e vem ao estado falar sobre como tratar da sexualidade na sala de aula para a educação infantil. Um tema ainda delicado para professores e pais de alunos. Os debates durante os dias de congresso serão ainda mais amplos e enriquecedores.
Quebrando os tabus da matemática
No Brasil, o último Censo Escolar mostrou que o insucesso na sala de aula causa uma diferença de idade entre os estudantes, gera frustração nos alunos e contribui para a evasão escolar. E uma das disciplinas mais temidas pelos estudantes ainda é a matemática. E foi pela frustração em não conseguir ensinar matemática, que a professora Ana Ruth Starepravo vem se destacando. Ela é doutora em Educação pela USP e desenvolveu pesquisas ligadas ao ensino e aprendizagem de matemática, mudou seu método de ensino e registrou os resultados.
“Descobri que a lógica usada pelas crianças para lidar com questões matemáticas era completamente diferente daquela usada no ensino. Mudou não apenas a forma como passei a ensinar matemática, mas a minha própria compreensão sobre o papel da escola na vida das crianças”, acrescentou Ana Ruth Starepravo.
Ensinando através da música
O arte-educador João Collares é outra referência no Brasil quando o assunto é inovação. Ele acredita que através da arte e da música a educação no Brasil pode ser mais eficiente. O professor musicaliza histórias que reúnem as disciplinas de ciências naturais e geografia. Geralmente Collares dá aulas tocando algum instrumento, o acordeom é o preferido.
“O Brasil ficou 37 anos sem música na educação. Os diretores e professores precisam acordar para a importância da arte nas escolas. Precisamos usar a linguagem adequada para que as crianças possam entender”, comentou o arte-educador João Collares.
João Collares é acordeonista por formação, trabalhou em várias escolas com alunos do maternal à faculdade. É um profissional que conhece como poucos a educação infantil brasileira. Collares e a doutora em Educação, Ana Ruth Starepravo, já confirmaram presença no Brincar 2017. Essa será a segunda edição do congresso que já é considerado o maior sobre educação e o mais importante do Espírito Santo. As inscrições podem ser feitas pelo site. Todos os participantes terão certificado de até 120 horas/aula registrado por instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC.
“Brincar, a essência das crianças: suas linguagens, o lúdico e o aprendizado”.
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