PC e PM apreendem mais 6kg de maconha em Piúma

Mais 6kg de maconha apreendidos em Piúma, cocaína, pasta base, munições, oxi e balança de precisão

A Polícia Civil – PM com o apoio do Grupo de Apoio Operacional – GAO da Polícia Militar dando continuidade a operação realizada quarta-feira, 25, EM Piúma logrou êxito, no fim da tarde de ontem, descobrindo um sítio onde havia pelo menos 6 kg de maconha enterrados dentro de um latão, cocaína, pasta base para cocaína, uma substância chamada Oxi, balança de precisão e munições.

Dois caseiros do referido sítio foram conduzidos à delegacia de Piúma e afirmaram que a droga encontrada no fim da tarde também pertencia ao acusado de tráfico, Edions de Jesus, preso quarta-feira, próximo ao trevo de acesso a Piúma, quando aguardava a chegada de um caminhão de uma transportadora, que vinha de São Paulo com quase 50 quilos de maconha. O motorista do caminhão contou ao delegado Geraldo Peçanha que pegou a droga em Campos dos Goytacazes e entregaria a Ediones.

O delegado informou que as buscas não vão parar e certamente outras apreensões maiores serão feita. Os trabalhos de investigação apontam para toneladas de maconha.

 

OXI

 

O Oxi é conhecido pelo nome de “óxido” ou “oxi” o entorpecente obtido da mistura da pasta base de cocaína com querosene, gasolina, cal virgem ou solvente usado em construções.

A droga é geralmente consumida numa mistura com o cigarro comum ou com o cigarro de maconha, ou ainda fumada em cachimbos de fabricação caseira, como o crack. O nome oxi, uma abreviação de “óxido” ou “oxidado”, vem do fato da droga liberar uma fumaça escura ao ser usada, deixando um resíduo marrom, de cor semelhante ao da ferrugem (oxidação) nos metais.

O oxi age no sistema nervoso, proporcionando sensações variadas que dependem das características do usuário, podendo proporcionar desde prazer e alívio até angústia e paranoia. Seu uso prolongado aumenta as chances de doenças como cirrose e o acúmulo de gordura no fígado.

Tanto o oxi quanto o crack possuem o mesmo princípio ativo, que é a pasta de cocaína. A fabricação da chamada “pasta base” (da qual também são feitos a cocaína em pó, o crack e a merla) se dá a partir da utilização de uma substância alcalina e um solvente, em geral amoníaco ou acetona, para que se possa extrair a maior quantidade possível do princípio ativo da planta, que é a responsável pelo efeito principal da droga no sistema nervoso. Para se transformar em oxi, a pasta recebe uma nova quantidade de solvente e alcalino, só que desta vez, os produtos utilizados são o querosene e a cal, bem mais tóxicos do que os solventes utilizados para fazer o crack e a cocaína em pó, mas também mais acessíveis e baratos.

 

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