Vereadora de Kennedy não foi agredida disse a PM

 

Tudo indica que a vereadora Mirian de Jesus tenha se auto arranhado para tentar incriminar o grupo de Amanda

Em Presidente Kennedy vem ocorrendo coisas que até Deus duvida. O cenário político tem sido bombardeado de notícias tendenciosas quase sempre com intuito de denegrir o nome da prefeita, que está muito bem avaliada pela população.

Quarta-feira, a sessão realizada na Câmara acabou em vaias para oposição que emplacou mais uma denúncia contra Amanda Quinta. Logo após o término da sessão houve bate boca do lado de fora da Câmara e a vereadora Mirian de Jesus foi acompanhada pelo namorado e parte do seu grupo político até o veículo.

A Polícia Militar (PM) estava no local e não registrou nenhuma agressão física.

A Reportagem conversou com o sargento Luiz, responsável pelo Comando do Pelotão em Kennedy e ele foi categórico, disse que jamais, se houvesse alguma agressão física a PM deixaria de agir. Esse é o papel da Polícia Militar intervir, proporcionar a sociedade prevenção. Mesmo que houvesse agressão após a saída da Câmara, na Praça ou em qualquer lugar no município e a guarnição fosse acionada estariam no local atendendo a solicitação. “Não houve agressão física a vereadora, o que houve foram insultos de ambas as partes. Eu estava presente. Sugiro a vereadora que vá ao Ministério Público e faça uma denúncia, se ela foi agredida, pois o caso será apurado. Se ela tivesse sido agredida no local iríamos intervir, registraríamos o BO e encaminharíamos a delegacia”, frisou.

No dia seguinte, veio a notícia de que ela teria sido agredida por populares, e esses pertencentes ao grupo da prefeita. O fato não procede segundo algumas pessoas que estavam no local e segundo os vídeos. Nas fotos arranhões são mostrados, mas segundo algumas pessoas ela teria se arranhado para incriminar o grupo de Amanda.

A Reportagem conversou com o secretário de Segurança Pública, Elber Gomes para saber se houve mesmo agressão contra a vereadora. Elber afirmou que recebeu um relatório da Guarda, dizendo que no plenário houve agressões verbais de ambas as partes e que Mirian teria provocado uma mulher que rebateu, mas, ao lado de fora quem estava presente foi a PM e que não houve registro de agressão física.

Elber disse ainda que, caso tenha havido agressão não foi nas imediações da Câmara, pois a Polícia Militar estava presente e não permitiu que isso ocorresse.  “Mirian foi segurada pelo namorado até o carro. Ele gritava com ela, entra no carro agora e ela gritava com uma mulher, vem bater na minha cara. Isso é postura de uma vereadora?”, interroga uma professora que presenciou as cenas.

O presidente da Câmara, Jacimar Marvila, o Timar, falou com a Reportagem que os ânimos da população estavam alterados e que houve muitas vaias no plenário. Disse que interrompeu a sessão várias vezes pedindo silêncio, mas a plateia continuou. E na semana anterior também houve vaias por parte do grupo da oposição e ele pediu silêncio e não houve. “Dentro da Câmara não houve agressão contra a vereadora. Do lado de fora a Polícia a acompanhou até o carro e ela não foi tocada”.

 

A denúncia

 

Jacimar frisou que em relação à denúncia que chegou a Casa de Leis, o requerimento foi lido. “Demos publicidade e encaminhamos as comissões que deverão indicar os vereadores dos partidos para comporem a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI. Se houver prática de crime a CPI vai apontar no relatório e irá para o plenário votar. Vamos aguardar os fatos”, declarou Timar.

A Reportagem tentou falar com a vereadora, mas não conseguiu êxito.

Como se percebe em Kennedy, o clima político ainda promete muitas cenas e novos capítulos. É só aguardar. Quem será a próxima vítima?

 

foto: Folha do ES

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